Apesar de as cidades do interior do nosso território não terem praia, muitas delas acabam por ter gaivotas. De facto, muitas vezes, chegamos inclusive a encontrar pragas de gaivotas nestas cidades do interior.
Neste artigo, iremos abordar os seguintes tópicos:
- Por que encontramos gaivotas em cidades do interior
- Em que meses do ano estão presentes as gaivotas
- Que espécies de gaivotas são as mais comuns
- Durante o dia, onde se alimentam as gaivotas?
- À noite, onde dormem as gaivotas?
- Que problemas causam as pragas de gaivotas
- Como combater uma praga de gaivotas
- Referências de Clientes no controlo de pragas de gaivotas
- Caso CTM – Centro de Transportes de Madrid
- Mais informações e referências sobre o controlo de pragas de gaivotas
Por que encontramos gaivotas em cidades do interior?
As gaivotas são aves marinhas. Ou seja, o habitat comum das gaivotas é a costa, junto ao mar.
No entanto, cada vez mais, encontramos gaivotas em cidades do interior. As gaivotas, são pássaros muito inteligentes, que aprenderam a adaptar-se aos seres humanos. Nestas cidades, as gaivotas procuram dois elementos fundamentais para melhorar a sua sobrevivência: comida fácil e água.
As gaivotas do norte da Europa migram para o sul à procura de lugares mais quentes para sobreviverem aos meses mais frios. Grande parte delas não chega ao continente africano e fica durante o inverno em cidades do interior.
Em que meses do ano estão presentes as gaivotas?
Em muitas cidades do interior do nosso território, as gaivotas estão presentes durante todo o ano, mas a sua população aumenta significativamente durante os meses mais frios, de setembro a abril.
Em abril, muitas delas voltam aos seus pontos de origem em países do norte da Europa, quando o clima nessas zonas já é mais ameno.
Que espécies de gaivotas são as mais comuns?
Existem cerca de 54 espécies de gaivotas no mundo.
No nosso território, as espécies de gaivotas mais comuns são quatro:
- Gaivota-prateada (Larus argentatus)
- Gaivota-argêntea (Larus michahellis)
- Guincho-comum (Larus ridibundus)
- Gaivota-de-asa-escura (Larus fuscus)
Durante o dia, onde se alimentam as gaivotas?
As gaivotas não comem apenas peixe. São aves necrófagas, que comem de tudo.
As gaivotas urbanas conseguem comida com muita facilidade nos aterros das cidades e em mercados grandes.
À noite, onde dormem as gaivotas?
Normalmente as gaivotas dormem na água: em lagos, rios, reservatórios. Agrupam-se nestas zonas de água para se protegerem dos predadores como as raposas, e juntam-se em colónias densamente povoadas para se protegerem do frio.
Mas também podemos encontrar pragas de gaivotas em telhados e coberturas de edifícios industriais, normalmente não muito afastados dos seus pontos de alimentação, que usam como poleiros para passar a noite. Nestes casos, as gaivotas escolhem os seus habitats para dormir em lugares altos, onde os predadores não as possam caçar, e próximos de lixeiras ou aterros.
Quais são os meses de reprodução das gaivotas?
As gaivotas põem dois ou três ovos por ano, normalmente em março. Elas têm tendência em fazer os ninhos todos os anos no mesmo local. Os ovos são incubados durante quase um mês. E os filhotes costumam estar prontos para abandonar o ninho, mesmo que timidamente, mantendo-se sempre por perto, após cerca de dez dias.
Durante o período de incubação dos ovos e até que os filhotes possam abandonar o ninho, as gaivotas apresentam um comportamento muito agressivo com quem se aproximar da zona.
Durante este intervalo de tempo (mês e meio aproximadamente), convém respeitar o animal e não tentar nenhum método de controlo de pragas, porque, além disso, também não será eficaz. As gaivotas farão de tudo para não deixarem os ninhos e proteger os seus filhotes.
Que problemas causam as pragas de gaivotas nas cidades?
As pragas de gaivotas causam importantes problemas de sujidade e saneamento.
As gaivotas, como muitas outras aves, são portadoras de doenças como Salmonela, E-coli…, que podem ser transmitidas através de vírus e de bactérias. Portanto, é aconselhável evitar a presença massiva de gaivotas em locais onde sejam manipulados alimentos para consumo.
Muitas gaivotas alimentam-se do lixo dos aterros das cidades, isto provoca graves problemas de saúde e envenenamento para as próprias gaivotas, que às vezes morrem pelo estado da comida que ingerem. Portanto, embora seja uma tarefa difícil, é importante trabalhar para evitar a presença de pragas de gaivotas em aterros e lixeiras, de forma a minimizar que as gaivotas se alimentem desta forma.
A sujidade criada pelas gaivotas não só provém das suas penas e excrementos, mas também dos restos de comida que ingerem.
Como já sabemos, as «gaivotas urbanas» alimentam-se dos restos que vão para aterros e lixeiras dos mega-centros de alimentação. Normalmente, nestes locais apanham a comida, mas depois procuram outras zonas mais tranquilas e seguras para comer. Estas zonas mais seguras costumam ser as coberturas e os telhados dos edifícios industriais e de outros edifícios próximos. Ao estarem em altura, as gaivotas sentem-se mais protegidas dos seus predadores.
Nesses telhados e coberturas de edifícios industriais, as pragas de gaivotas causam muitíssimos problemas: uma quantidade imensa de ossos, carcaças de animais e outros restos sujam enormemente as coberturas, causando custos significativos de limpeza dos edifícios. Além disso, obstroem as calhas de água, provocando humidades e infiltrações de água nesses edifícios.
Por outro lado, os excrementos das gaivotas são muito corrosivos, e danificam enormemente as fachadas dos edifícios.
Como comentámos anteriormente, as pragas de gaivotas regressam aos reservatórios, estações de tratamento de água e pântanos para descansar durante a noite. Um número tão grande de gaivotas gera uma quantidade enorme de excrementos na água. Isto cria problemas de salubridade da água. Muitos destes pontos fornecem água às cidades e, portanto, é de extrema importância evitar as pragas de gaivotas em reservatórios e estações de tratamento, com o objeto de manter os níveis de qualidade de água desejados.
Como combater uma praga de gaivotas?
Da mesma forma como um carpinteiro que não tem apenas o martelo para fazer o seu trabalho, mas que dispõe de várias ferramentas: martelo, serra, berbequim, alicate, chave de fenda…. com as quais é mais eficaz no seu trabalho; do mesmo modo, para o controlo de pragas de gaivotas, e para o controlo de aves em geral, o mais eficaz é combinar diferentes ferramentas.
A seguir listamos algumas das ferramentas mais eficazes para o controlo de pragas de gaivotas:
- Repelentes de Pássaros por Sons específicos para combater gaivotas
- Serviços de Falcoaria, ou se estes serviços não forem viáveis pelo seu custo elevado, Repelentes Visuais que simulam, de forma realista, o voo de um falcão na zona
- Lançamento de foguetes, que ajudam a afugentar a praga de gaivotas de uma zona concreta que queremos proteger
- Repelentes de Pássaros a laser
E também indicamos algumas ferramentas, que não servem para combater gaivotas:
- Repelentes por Ultrassons
- Figuras de Mochos estáticas, que apenas rodam a cabeça
- Fitas holográficas que projetam reflexos
Referências de Clientes no controlo de pragas de gaivotas
A BirdGard Iberia tem uma longa experiência no fornecimento de soluções para o controlo de pragas de gaivotas a uma grande diversidade de clientes: museus, comunidades de proprietários, PME e grandes empresas como o CTM – Centro de Transportes de Madrid, que desde 2018 usa os repelentes por sons BirdGard para o controlo de gaivotas e a proteção dos edifícios que gerem na zona de Vallecas, a sul de Madrid.
Caso CTM – Controlo de Pragas de Gaivotas no Centro de Transportes de Madrid
CTM – Centro de Transportes de Madrid faz a gestão de vários armazéns numa superfície com mais de 71.000 m2, onde empresas de armazenagem, distribuição, serviços de entrega urgente, transitários e outros operadores logísticos localizados em Madrid desenvolvem a sua atividade.
O CTM está localizado a sul de Madrid, em Vallecas. Por estar muito perto do Mercamadrid, milhares de gaivotas frequentam esta zona, que utilizam para descansar, alimentar-se e passar a noite.
Em 2018, o CTM entrou em contacto com a BirdGard Iberia porque tinham muitos problemas com as pragas de gaivotas, principalmente num dos armazéns que gerem. Pelas condições deste edifício: telhado plano e ensolarado, no qual se formam charcos de água que as gaivotas utilizam para beber e refrescar-se, as pragas de gaivotas preferiam a cobertura deste edifício para descansarem e comerem tranquilamente os restos que conseguiam do Mercamadrid. Inclusive utilizavam o telhado como dormitório.
A presença de pragas de gaivotas na cobertura do edifício, causava imensos problemas ao CTM para a manutenção do mesmo e do seu ambiente: grande quantidade de sujidade, calhas entupidas, infiltrações, humidades…
Em conjunto com outros métodos, o CTM utiliza desde 2018 o repelente de gaivotas BirdGard Pro Plus #20 para combater as pragas de gaivotas.
Mais informações e referências sobre o controlo de pragas de gaivotas
- Este artigo explica como é que um dos clientes da BirdGard Iberia conseguiu afastar as gaivotas dos telhados da sua fábrica. Bandos com milhares de gaivotas usavam continuamente as coberturas de um dos edifícios da fábrica com mais de 75.000 metros quadrados. A sua presença criava mais de uma tonelada de entulho e sujidade por ano. Graças aos repelentes de gaivotas sonoros BirdGard, as gaivotas reposicionaram-se noutras zonas fora da fábrica, deixando de ser um problema.
- Neste artigo Grúas Garro explica como há 7 anos começaram a ter pragas de gaivotas nos seus pavilhões. E como, conseguiram livrar-se das gaivotas.
- Se deseja saber mais sobre os problemas que as gaivotas provocam e sobre diferentes produtos para as combater, recomendamos a leitura do artigo: “Espanta Gaivotas“.
- Pode comprar o seu repelente de gaivotas na loja on-line da BirdGard Iberia – Portugal.